Project Description

Lindoso

D. Dinis “tão alegre e primoroso o achou, que logo lindoso o chamou”. Diz a lenda do Castelo do Lindoso. Remonta ao reinado de D. Afonso III e foi palco de árduas batalhas, que afirmaram a independência nacional. Hoje em dia, tem no seu interior uma exposição permanente e interativa, que nos faz viajar ao longo dos séculos. Ao lado do Castelo salta à vista a impressionante eira dos Espigueiros, a maior do país, com cerca de 60 exemplares, o mais antigo do século XVIII. São o resultado de uma vivência comunitária, que unia os moradores numa única eira, retangular, com os seus pequenos “celeiros” – os espigueiros. A freguesia tem o maior aglomerado da Península Ibérica, num total de 120.

Outras informações:

As quedas de água do rio Lima, em Lindoso, foram concessionadas em 1907 a Justino Antunes Guimarães e Jesus Palácios, a concessão acabou por ser transferida para a Electra del Lima, empresa constituída em Madrid a 19 de Maio de 1908.  A Central do Lindoso – Hidroeléctrica do Lindoso ficou concluída a 2 de Abril de 1921. A construção no início da década de 80 da barragem do Alto Lindoso obrigou à destruição da antiga barragem. Atualmente o Aproveitamento Hidroeléctrico do Alto Lindoso é o centro produtor mais potente instalado no País.

Situada junto ao rio Lima e no sopé da Serra Amarela (em pleno Parque Nacional da Peneda-Gerês)

A freguesia para além do lugar do Castelo é composta também por mais dois lugares: Parada e Cidadelhe, em que devemos salutar Espigueiros de Parada na Eira do Tapado que datam dos séculos XVIII e XIX situados no lugar de Parada, lugar onde também podemos encontrar o refrescante Poço da Gola, e os Espigueiros de Cidadelhe que data dos mesmos séculos dos anteriores.