Project Description
A realização da Declaração Oficial das “Novas 7 Maravilhas do Mundo®” em Portugal, a 07.07.2007 no Estádio da Luz, levou à eleição paralela das “7 Maravilhas de Portugal®“. Esta campanha, que fez a maior divulgação de sempre do nosso património histórico e cultural, recuperou o interesse das populações pelos belíssimos castelos, palácios, igrejas e mosteiros que marcam a nossa paisagem.
A votação envolveu mais de 350 mil portugueses. O comissário escolhido para representar as “Novas 7 Maravilhas do Mundo®” e as “7 Maravilhas de Portugal®” foi o Professor Freitas do Amaral.
Vencedores
Castelo de Guimarães, Guimarães
O Castelo de Guimarães localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, cidade e concelho de Guimarães, no distrito de Braga, em Portugal.
Em posição dominante, sobranceiro ao Campo de São Mamede, este monumento encontra-se ligado à fundação do Condado Portucalense e às lutas da independência de Portugal, sendo designado popularmente como berço da nacionalidade.
De acordo com a tradição, aqui nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques (1112-85).
No século X a Condessa Mumadona Dias, após ter ficado viúva, manda construir na sua herdade de Vimaranes – hoje Guimarães – um Mosteiro. Os constantes ataques por parte dos mouros e normandos leva à necessidade de construir uma fortaleza para guarda e defesa dos monges e da comunidade cristã que viviam em seu redor. Surge assim o primitivo Castelo de Guimarães.
No século XII, com a formação do Condado Portucalense, vêm viver para Guimarães o Conde D.Henrique e D.Teresa que mandam realizar grandes obras no Castelo de forma a ampliá-lo e torná-lo mais forte. Diz a tradição que teria sido no interior do Castelo que os condes fixaram residência e provavelmente aí teria nascido D. Afonso Henriques. Entre os séculos XIII e XV vários reis irão contribuir com obras de melhoramento e restauro do Castelo.
Ligado a façanhas heróicas do período da fundação da nacionalidade como a Batalha de S.Mamede em 1128, razão porque é conhecido por Castelo da Fundação ou de S. Mamede, serviu ainda ao longo da sua história de palco a vários conflitos reais. Perdida que foi a sua função defensiva, o Castelo entra num processo de abandono e degradação progressiva até ao século XX, altura em que é declarado Monumento Nacional e são efectuadas obras de restauro.
Fonte: site Guimarães Turismo
Castelo de Óbidos, Óbidos
Atribui-se ao Castelo de Óbidos origem romana, provavelmente assente num castro. Foi posteriormente fortificação sob o domínio árabe. Depois de conquistado pelos cristãos (1148) foi várias vezes reparado e ampliado. No reinado de D. Manuel I, o seu alcaide manda construir um paço e alterar algumas partes do castelo. No Paço dos Alcaides salientam-se as janelas de belo recorte manuelino abertas para o interior do pátio. São ainda do seu tempo a chaminé existente na sala principal e o portal encimado pelas armas reais e da família Noronha, ladeado por duas esferas armilares. O Paço sofreu fortes danos com o terramoto de 1755. No século XX estava em total ruína tendo sido recuperado para instalar a Pousada (a primeira pousada do Estado em edifício histórico).
Fonte: site Munícipio de Óbidos
Mosteiro de Alcobaça, Alcobaça
O conjunto monumental do Mosteiro de Alcobaça constitui um dos mais notáveis e bem conservados exemplos da arquitetura e filosofia espacial Cisterciense.
Alcobaça foi a última fundação em vida de São Bernardo e o primeiro monumento integralmente gótico do país. A Abadia foi fundada em 1153, por doação de D. Afonso Henriques a São Bernardo de Claraval.
As obras de construção do atual edifício só se iniciaram por volta de 1178, arrastando-se por várias décadas, em consonância com as dimensões absolutamente excepcionais do monumento. (…) Acolhe atualmente os Túmulos de D. Pedro e D. Inês. (…)
A monumentalidade, beleza e despojamento desta abadia, lograram, por parte da Unesco, a classificação de Património da Humanidade em 1989.
Fonte: site oficial do Mosteiro de Alcobaça
Mosteiro da Batalha, Batalha
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, também designado Mosteiro da Batalha é, indiscutivelmente, uma das mais belas obras da arquitetura portuguesa e europeia.
Este excecional conjunto arquitetónico resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória em Aljubarrota, batalha travada em 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.
As obras prolongaram-se por mais de 150 anos, através de várias fases de construção. Esta duração justifica a existência, nas suas propostas artísticas, de soluções góticas (predominantes) manuelinas e um breve apontamento renascentista. Vários acrescentos foram introduzidos no projeto inicial, resultando um vasto conjunto monástico que atualmente apresenta uma igreja, dois claustros com dependências anexas e dois panteões reais, a Capela do Fundador e as Capelas Imperfeitas.
João I doou-o à ordem de S. Domingos, doação a que não foram alheios os bons ofícios do Doutor João das Regras, chanceler do reino, e de Frei Lourenço Lampreia, confessor do monarca.
Na posse dos dominicanos até à extinção das ordens religiosas em 1834, o monumento foi depois incorporado na Fazenda Pública, estando hoje na dependência do IGESPAR, assumindo-se como um espaço cultural, turístico e devocional.
Monumento nacional, integra a Lista do Património da Humanidade definida pela UNESCO, desde 1983.
Fonte: site oficial do Mosteiro da Batalha
Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa
Perto do local onde o Infante D. Henrique, em meados do séc. XV, mandou edificar uma igreja sobre a invocação de Sta. Maria de Belém, quis o rei D. Manuel I construir um grande Mosteiro. Para perpetuar a memória do Infante, pela sua grande devoção a Nossa Senhora e crença em S. Jerónimo, D. Manuel I decidiu fundar em 1496, o Mosteiro de Sta. Maria de Belém, perto da cidade de Lisboa, junto ao rio Tejo. Doado aos monges da Ordem de S. Jerónimo, é hoje vulgarmente conhecido por Mosteiro dos Jerónimos.
O Mosteiro é um referente cultural que não escapou nem aos artistas, cronistas ou viajantes durante os seus cinco séculos de existência. Foi acolhimento e sepultura de reis, mais tarde de poetas. Hoje é admirado por cada um de nós, não apenas como uma notável peça de arquitetura mas como parte integrante da nossa cultura e identidade.
O Mosteiro dos Jerónimos foi declarado Monumento Nacional em 1907 e, em 1983, a UNESCO classificou-o como “Património Cultural de toda a Humanidade”.
Fonte: site oficial do Mosteiro dos Jerónimos
Palácio Nacional da Pena, Sintra
O Palácio da Pena ergue-se sobre uma rocha escarpada, que é o segundo ponto mais alto da Serra de Sintra. O Palácio localiza-se na zona oriental do Parque da Pena, que é necessário percorrer para se chegar à íngreme rampa que o Barão de Eschwege construiu para se aceder à edificação acastelada. O Palácio propriamente dito é constituído por duas alas: o antigo convento manuelino da Ordem de São Jerónimo e a ala edificada no século XIX por D. Fernando II.
A obra do Palácio da Pena terminou em meados da década de 1860, embora posteriormente se fizessem campanhas de decoração de interiores. No restauro de 1994 repuseram-se as cores originais no exterior do Palácio: rosa-velho para o antigo mosteiro, ocre para o Palácio Novo.
O Palácio da Pena foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e integra-se na Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade desde 1995.
Em 2013 passou a integrar a Rede de Residências Reais Europeias.
Fonte: site oficial dos Parques de Sintra
Torre de Belém, Lisboa
Construída estrategicamente na margem norte do rio Tejo, entre 1514 e 1520, para defesa da barra de Lisboa, é uma das jóias da arquitectura do reinado de D. Manuel I.
No conjunto arquitectónico podemos separar dois corpos distintos, modelos da arquitectura militar: a torre de menagem medieval e o baluarte moderno que, com dois níveis para disparo de artilharia, permitia um tiro de maior alcance, rasante e em ricochete sobre a água.
A Torre de Belém é um referente cultural, um símbolo da especificidade do país que passa pelo diálogo privilegiado com outras culturas e civilizações. Guardiã da nossa Individualidade e Universalidade, viu este estatuto confirmado quando, em 1983, foi classificada pela UNESCO como “Património Cultural de toda a Humanidade”.
Fonte: site oficial da Torre de Belém
Finalistas
Castelo de Almourol
Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do rio Tejo, o Castelo de Almourol é um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo, simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.
As origens da ocupação deste local são bastante antigas e, por isso mesmo, enigmáticas. (…) Em 1129, data da conquista deste ponto pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e denominava-se Almorolan.
(…) Através de uma epígrafe, colocada sobre a porta principal, sabemos que a conclusão das obras deu-se em 1171, escassos dois anos após a grandiosa obra do Castelo de Tomar, mandada edificar por Gualdim Pais, cuja atividade construtiva à frente da Ordem dos Templários, nas décadas de 60 e 70 do século XII, foi verdadeiramente surpreendente. (…)
Extinta a Ordem, e afastada a conjuntura reconquistadora que justificou a sua importância nos tempos medievais, o castelo de Almourol foi votado a um progressivo esquecimento, que o Romantismo veio alterar radicalmente. No século XIX, inserido no processo mental de busca e de revalorização da Idade Média, o castelo foi reinventado, à luz de um ideal romântico de medievalidade. (…)
No século XX, o conjunto foi adaptado a Residência Oficial da República Portuguesa, aqui tendo lugar alguns importantes eventos do Estado Novo. O processo reinventivo, iniciado um século antes, foi definitivamente consumado por esta intervenção dos anos 40 e 50, consumando-se, assim, o fascínio que a cenografia de Almourol causou no longo Romantismo cultural e político português.
Fonte: IPPAR (excerto retirado do site oficial do Município de Vila Nova da Barquinha)
Castelo de Marvão
O Castelo de Marvão foi uma fortificação estratégica de detenção, orientada para a fronteira, de que dista uns escassos 13 Km.Constituiu também um eficaz lugar de refúgio e um extraordinário ponto de observação e vigilância, já que dominava claramente a segunda via mais importante de penetração dos exércitos do país vizinho, a partir de Valência de Alcântara, numa vasta zona do Alto Alentejo que vai de Badajoz ao rio Tejo.
A sua inserção estratégica é clara: faz parte da primeira linha de detenção, pós Tratado de Alcanizes, que vai, no actual Distrito de Portalegre, de Montalvão a Elvas.
Fonte: site oficial do Município de Marvão
Castelo de Monsaraz
As obras têm início após a Reconquista Cristã e prolongam-se por vários reinados. Visando incrementar o povoamento e a sua defesa, o rei D. Afonso III, pela mão do cavaleiro Martim Anes, começa a erguer a nova alcáçova e as cinco torres quadrangulares que a compõem, o cubelo e o troço da barbacã sul.
No reinado seguinte, sob a égide do rei D. Dinis, procede-se à construção da Torre de Menagem e quase toda a barbacã exterior.
Por fim, D. Fernando constrói a cortina interior de separação do alcácer com o casario da vila.
A muralha que delimita a praça de armas é constituída em pedra de xisto e cal reforçada por torres, ao passo que os panos de alvenaria que rodeiam a vila se encontram assentes em xisto, granito, argamassa de barro e cal.
Fonte: site oficial do Município de Monsaraz
Conímbriga
A evidência arqueológica revela-nos que Conimbriga foi habitada, pelo menos, entre o séc. IX a.C. e Sécs. VII-VIII, da nossa era.
Quando os Romanos chegaram, na segunda metade do séc. I a.C., Conimbriga era um povoado florescente. Graças à paz estabelecida na Lusitania operou-se uma rápida romanização da população indígena e Conimbriga tornou-se uma próspera cidade.
Seguindo a profunda crise política e administrativa do Império, Conimbriga sofreu as consequências das invasões bárbaras. Em 465 e em 468 os Suevos capturaram e saquearam parcialmente a cidade, levando a que, paulatinamente, esta fosse abandonada.
Conimbriga corresponde ctualmente a uma área consagrada como monumento nacional, definida por decreto em 1910.
Fonte: site oficial de Conímbriga
Convento de Cristo
Convento de Cristo é o nome pelo qual é geralmente conhecido o conjunto monumental constituído pelo Castelo Templário de Tomar, o convento da Ordem de Cristo da época do Renascimento, a cerca conventual, hoje conhecida por Mata dos Sete Montes, a Ermida da Imaculada Conceição e o aqueduto conventual, também conhecido por Aqueduto dos Pegões. O castelo teve a sua fundação em 1160 e compreendia a vila murada, o terreiro e a casa militar situada entre a casa do Mestre, a Alcáçova, e o oratório dos cavaleiros, em rotunda, a Charola, esta concluída em 1190.
Em 1420, com o castelo então sede da Ordem de Cristo, o Infante D. Henrique, o Navegador, transforma a casa militar num convento, para o ramo de religiosos contemplativos que ele introduz na Ordem de Cristo, e adapta a Alcáçova para sua casa senhorial.
No início do século XVI, D. Manuel I, Rei e Governador da Ordem de Cristo amplia a Rotunda templária para ocidente, com uma nova construção extramuros, a qual inicia um discurso decorativo que celebra as descobertas marítimas portuguesa, a mística da Ordem de Cristo e da Coroa numa grandiosa manifestação de poder e de fé.
A partir de 1531, com a reforma da Ordem de Cristo, por D. João III, vai ser construído o grandioso convento do renascimento, contra o flanco poente do castelo, e rodeando a Nave Manuelina. O convento verá a sua conclusão com o aqueduto com cerca de 6 km de extensão, com Filipe II de Espanha, e com os edifícios da Enfermaria e da Botica, no tempo que sucedeu à guerra da Restauração.
O conjunto destes espaços, construídos ao longo de séculos, faz do Convento de Cristo um grandioso complexo monumental que mereceu a classificação de Património da Humanidade, pela UNESCO.
Fonte: site oficial do Convento de Cristo
Convento de Mafra
Concebido inicialmente como um pequeno convento para 13 frades, o projecto para o Real Convento de Mafra foi sofrendo sucessivos alargamentos, acabando num imenso edifício de cerca de 40.000 m2, com todas as dependências e pertences necessários à vida quotidiana de 300 frades da Ordem de S. Francisco.
Foi preocupação de D. João V garantir o sustento do Convento, pagando as despesas do seu “bolsinho”. Assim, eram dadas propinas a cada frade duas vezes por ano, no Natal e no São João. Constavam de tabaco, papel, pano de linho e ainda burel para os hábitos, tendo cada irmão direito a dois, um para usar e outro para lavar. Tinham ainda de remendar cada um a sua própria roupa.
No convento gastavam-se e anualmente, por exemplo, 120 pipas de vinho, 70 pipas de azeite, 13 moios de arroz (cada moio equivale a 828 litros) ou 600 cabeças de vaca. Junto ao Convento ficava o Jardim da Cerca, com a horta, pomar, vários tanques de água e para se distraírem, sete campos de jogos, quatro da bola, um do aro e dois de laranjinha.
Ocupado pelas tropas francesas e depois inglesas na época das Guerras Peninsulares, o Convento foi incorporado na Fazenda Nacional quando da extinção das ordens religiosas em Portugal, a 30 de Maio de 1834 e, desde 1841 até aos nossos dias, foi sucessivamente habitado por diversos regimentos militares, sendo desde 1890 sede da Escola Prática de Infantaria
Fonte: site oficial do Palácio de Mafra
Fortaleza de Sagres
Sagres, zona de cruzamento de rotas entre o mar Mediterrâneo e o oceano Atlântico, porto de pescadores e comerciantes de várias nações, mas também, zona assolada por corsários. A imponente fortificação de Sagres é o prolongamento humano do rochedo natural e foi durante séculos a principal praça de guerra de um sistema defensivo marítimo geo-estratégico.
A política da Expansão portuguesa nos séculos XV e XVI levou à fundação da Vila do Infante. Assim, Vila do Infante e Sagres confundem-se no desenrolar dos tempos.
Integrando o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, o Promontório de Sagres apresenta uma interessante biodiversidade faunística e florística e endemismos únicos que todos os visitantes podem observar.
Sagres, lugar de memória onde a natureza, o sagrado e o homem se conjugaram desde sempre de forma simbiótica, geradora de cultos religiosos e mitos históricos, políticos, turísticos.
Fonte: site oficial dos Monumentos do Algarve
Igreja de São Francisco
A Igreja de São Francisco foi construída no no século XIV, durante o reinado de D. Fernando, no lugar de um templo modesto pertencente à ordem dos franciscanos que se tinha estabelecido na cidade do Porto em 1223.
O plano da Igreja obedece às regras do estilo gótico mendicante, ou seja, igreja de três naves, transepto saliente e cabeceira tripartida, com a capela-mor num plano mais profundo. No entanto, alguns elementos inovadores foram introduzidos como a decoração de bolas nas frestas da capela-mor.
No séc. XVI, João de Castilho desenhou a Capela de São João Baptista, mas foi durante o século XVIII que se realizou a campanha de obras mais significativa e que daria a este templo o esplendor barroco preservado até aos dias de hoje, parecendo uma igreja coberta de ouro, devido à abundância de talha dourada.
Entre os trabalhos de talha que se encontram no interior, de destacar o notável retábulo da capela-mor dedicado à Árvore de Jessé, reformulado entre 1718 e 1721 por Filipe da Silva e António Gomes.
Fonte: site oficial Visit Portugal
Paço Ducal
O Paço Ducal representa um dos mais emblemáticos monumentos de Vila Viçosa. A sua edificação iniciou-se em 1501 por ordem de D. Jaime, quarto duque de Bragança, mas as obras que lhe conferiram a grandeza e características que hoje conhecemos prolongaram-se pelos séculos XVI e XVII.
Os 110 metros de comprimento da fachada de estilo maneirista, totalmente revestida a mármore da região, fazem deste magnífico palácio real um exemplar único na arquitetura civil portuguesa, onde estadiaram personalidades de grande projeção nacional e internacional.
De residência permanente da primeira família da nobreza nacional, o Paço Ducal passou, com a ascensão em 1640 da Casa de Bragança ao trono de Portugal, a ser apenas mais uma das habitações espalhadas pelo reino. Nos reinados de D. Luís e D. Carlos as visitas frequentes ao Paço Ducal são retomadas, assistindo-se, ao longo do século XIX, a obras de requalificação que visavam oferecer maior conforto à família real durante as excursões venatórias anuais.
A implantação da República em 1910 levou ao encerramento do Paço Ducal de Vila Viçosa que, por vontade expressa em testamento por D. Manuel II, reabre portas nos anos 40 do século XX, após a criação da Fundação da Casa de Bragança.
Ao longo de toda a visita ao Palácio predominam os frescos e azulejos seiscentistas, os tectos em caixotões e pintados e as lareiras em mármore que distinguem as diversas salas que acolhem importantes colecções de pintura, escultura, mobiliário, tapeçarias, cerâmica e ourivesaria.
Fonte: site oficial do Munícipio de Vila Viçosa
Palácio de Mateus
A Casa de Mateus é mandada construir na primeira metade do século XVIII por António José Botelho Mourão, 3º Morgado de Mateus. Substitui-se à casa da família já existente no local em inícios do século XVII. Em 1911 é classificada como Monumento Nacional.
A arquitectura barroca, de gosto italiano, é atribuída a Nicolau Nasoni pela coerência do estilo e semelhança com outras obras de sua autoria. Segundo Robert Smith, especialista na sua obra, o arquitecto terá dedicado à construção da Casa, ou pelo menos à sua fachada central e decoração, os anos entre 1739 a 1743.
Para além do esplendor barroco da fachada principal e da riqueza da decoração, composta por cimalhas curvas, frontões, pináculos e estatuária, impressiona a racionalidade da planta e o rigor da métrica e da modulação.
Fonte: site oficial da Casa de Mateus
Palácio Real de Queluz
O Palácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal.
Ilustram a evolução do gosto da Corte nos séculos XVIII e XIX, período marcado pelo barroco, o rococó e o neoclassicismo.
Mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, consorte de D. Maria I, o Palácio de Queluz foi inicialmente concebido como residência de verão, tornando-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.
Fonte: site oficial dos Parque de Sintra
Templo Romano de Évora
O Templo Romano, em Évora, é um dos mais grandiosos e mais bem preservados templos romanos de toda a Península Ibérica, tendo sido considerado Património Mundial pela UNESCO em 1986. É o ex-libris da cidade, uma espécie de cartão-de-visita, tão conhecido como a Capela dos Ossos.
Olhar para este Templo Romano, também conhecido (erradamente) como Templo de Diana, é como regressar ao passado e idealizar tempos que já lá vão. É um dos mais importantes marcos históricos de Évora, senão o mais importante, sendo também um dos mais visíveis símbolos da ocupação romana na cidade.
De estilo coríntio, foi construído no início do século I, d.C., e fica situado no centro histórico da cidade, mais precisamente, no Largo Conde de Vila Flor, próximo da Sé Catedral de Évora, da Biblioteca Pública de Évora, do Fórum Eugénio de Almeida, do Museu de Évora e da bela Pousada dos Lóios.
Fonte: site Visit Évora
Torre dos Clérigos
Este conjunto arquitectónico foi construído entre 1732 e 1763, por iniciativa da Irmandade dos Clérigos Pobres. A execução do projecto foi entregue ao arquitecto italiano Nicolau Nasoni.
A frontaria da igreja é profusamente decorada com elementos do período barroco, e o interior foi enriquecido com talha. A torre, considerada uma das obras-primas de Nasoni pelas proporções harmoniosas e riqueza decorativa, tornou-se um dos ex-libris do Porto.
Fonte: site oficial da Câmara Municipal do Porto
Universidade de Coimbra
Neste conjunto arquitetónico heterogéneo destacam-se as construções do período do Estado Novo, sobretudo o Pátio e Paço das Escolas, dominados pela célebre Torre da Universidade.
Foi o Paço das Escolas que juntou, em 1544, todas as faculdades da Universidade de Coimbra, após a instalação definitiva da Universidade nesta cidade, em 1537, pondo fim a uma itinerância no século XIV entre Lisboa e a Coimbra.
A partir de 1855, parte das suas instalações serviu como residência dos diversos reitores.
Entrando no Pátio das Escolas deparamos, ao lado direito, com a Via Latina, varanda de colunatas alterada na segunda metade do século XVIII. No centro desta ergue-se uma escadaria rematada por frontão triangular. No centro pode observar-se um medalhão com a figura de D. José I.
Através da Via Latina acede-se à Reitoria e suas dependências, reformuladas, na sua maior parte, na Reforma Pombalina de 1772, durante o reitorado de D. Francisco de Lemos.
Os Gerais ocuparam as antigas instalações da ala da rainha, objeto de remodelação nos finais do século XVII, relevos barrocos alusivos às várias disciplinas universitárias e esculpidos no topo das portas das salas de aula, obra executada por Claude Laprade.
Ex-libris da cidade de Coimbra é a Torre da Universidade, erguida num dos ângulos do Pátio das Escolas. Entre 1728 e 1733. Na parte superior estão os sinos, tendo desempenhado um deles, a Cabra, importante papel regulador da vida universitária e da própria cidade.
Fonte: site oficial do Visit Universidade de Coimbra