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Monsanto

Monsanto foi conquistada por D. Afonso Henriques aos Mouros e doada aos Templários em 1165. O primeiro rei de Portugal concedeu-lhe também carta de foral em 1174, confirmado por D. Sancho I (1190) e D. Afonso II (1217). A Capela de S. Pedro de Vir-à-Corça ou Ver-a-Corça faz parte do património arquitectónico da região, datada do séc. XIII. É famosa a lenda do cerco ao Castelo de Monsanto, em que engaram o inimigo alimentando uma vitela com o pouco cereal que tinham. Julgando que os monsantinos estavam cheios de mantimentos, consideraram-nos invencíveis. Em 1938, num concurso promovido pelo Estado Novo, Monsanto conquistou o título de “Aldeia mais Portuguesa de Portugal”.

Outras informações:

Presença habitual nos tops de aldeias europeias e mundiais, Monsanto foi eleita pela Associação de Agências de Viagens do Japão, numa votação envolvendo mais de 600 profissionais, como uma das 30 aldeias históricas mais belas da Europa, sendo a única representante portuguesa.

Tem uma vida própria que se deixa observar. É o caso da multissecular Misericórdia, das tradições Quaresmais ou da Festa da Divina Santa Cruz, que evoca a Vila Templária e homenageia a heroica resistência dos monsantinos no cerco ao seu Castelo Medieval.

O património geológico também tem relevância internacional. Sobressaem os “Montes-Ilha” de Monsanto, geomonumentos do Geopark Naturtejo da UNESCO.

Emblemáticos são, igualmente, os adufes e marafonas. O primeiro é um instrumento milenar; as marafonas são bonecas de trapos, com traje regional, sem olhos, nem boca, nariz ou ouvidos.