Project Description

MESA DE LOURES | A AUTENTICIDADE DA REGIÃO SALOIA

Freguesia: Bucelas
Concelho: Loures
Região: Lisboa
Região Vinícola: Lisboa

A gastronomia é um elemento importante que caracteriza a etnografia da região saloia. As gentes que da terra tiravam o seu sustento, nomeadamente produtos hortícolas e frutícolas, criaram verdadeiros tesouros gastronómicos, através da utilização dos produtos que cultivavam e com os quais abasteciam os mercados de Lisboa.

Integravam ainda os produtos de caça, pesca e pastoreio, dando asas à criação regional. Assente nesta realidade, Bucelas era uma região muito procurada pela sua gastronomia, caracterizada por sabores e aromas difíceis de igualar, e pelos vinhos produzidos, sendo região demarcada desde 1911.

O Arroz de Costela com Grelos é uma receita local, com mais de 30 anos, que importa fazer renascer.

A produção, na região, de queijo fresco remonta aos anos 60, aqui servido com Arrobe de Arinto. O Arinto de Bucelas, pelas suas características organoléticas, com uma acidez muito própria, fresco e aromático, harmoniza na perfeição.

Com um património histórico muito rico e etnografia ímpar, incluímos no nosso roteiro a Igreja Matriz, o Museu da Vinha e do Vinho e CILT, o Território Vinhateiro singular e a festividade que celebra toda esta temática, a Festa do Vinho e das Vindimas.

CONHEÇA EM DETALHE OS 7 PATRIMÓNIOS DESTA MESA

GASTRONOMIA

O Arroz de Costela com Grelos, é um prato regional, criado e servido no Restaurante Barrete Saloio (1929), desde a época em que a região primava pela produção hortícola e pastoreio.

O queijo fresco, de textura suave, mas firme, produzido em Lousa desde 1963, é fabricado com leite de vaca, produzido e controlado desde a origem, garantindo a máxima qualidade da matéria-prima.

VINHOS E AZEITES

Bucelas é região demarcada para os vinhos brancos desde 1911. A casta Arinto produz estes vinhos complexos, de cor citrina e sabor e aroma frutado, sobressaem a acidez e mineralidade.

ROTEIROS

Território vinhateiro constituído por diversas quintas, de onde se contemplam as vinhas, nas tradicionais “caeiras”, a serra e toda uma paisagem muito rica e diversificada.

A igreja, monumento da segunda metade do séc. XVI, é dividida em 3 grandes naves, com 5 tramos de arcos redondos, que assentam em colunas toscanas. Possui pinturas policromáticas do séc. XVII.

Instalado num edifício cuja história está intimamente relacionada com a tradição vitivinícola local, o Museu apresenta-se como um organismo vivo, repositório de todo um conjunto de vivências e memória.

A Festa do Vinho e das Vindimas (2º fim de semana de outubro) contempla Mostra de vinhos, de produtos regionais e desfile etnográfico com representação das diversas fases da produção do vinho.